quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Vida e Morte sobre a Areia

Em um estudo feito pelos alunos da universidade UERJ eles apontaram um dos problemas nas restingas do Rio de Janeiro e entre elas está a restinga de Maricá, os quais os problemas irei falar neste post.

Examinaram plantas e animais que vivem em meio à restinga, uma vegetação baixa e úmida que cresce sobre a areia, entre o mar e a montanha. Os pesquisadores não ficaram tão felizes com suas descobertas, pois há espécies de animais sendo extintos nessas restingas.

Sobre o solo arenoso, pobre em nutrientes e com salinidade elevada, cresce apenas uma vegetação rasteira, constituída basicamente por gramíneas – esse é o trecho mais exposto à ação humana e de mais difícil composição, justamente por causa do solo. À medida que se afasta das praias, surgem arbustos e moitas com 2 a 5 metros de altura, com trepadeiras, bromélias e cactos.

As espécies que vivem nessas regiões são chamados endêmicas. É o caso da Xenohyla truncata, uma perereca de até 3 centímetros de comprimento e pouco mais de 4 gramas, que apresenta um comportamento incomum entre os anfíbios: alimenta-se de pequenos frutos, além de insetos, como é habitual entre esses animais, e assim atua na propagação das plantas ao espalhar as sementes. E também vive um lagarto com pequenas tarjas marrons e laranja nas costas - é o Liolaemus lutzae, também chamado de lagartixa-da-areia. Abundante até a década de 70, essa espécie também corre o risco de extinção, à medida que seu hábitat se esvai com a ocupação humana.



Sem proteção nem fiscalização o impacto humano tende a eliminar a vegetação natural e reduzir as chances de sobrevivência dos animais que ali vivem. Portanto galera, se não queremos que nossa área ambiental seja destruída pela ação do homem devemos cuidá-la e denunciar às autoridades se houver alguma atitude ilegal ocorrendo no local. ;)

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